Dirigido por Marja-Lewis Ryan
Esse filme fica no quase em todos os sentidos. As atuação são quase ótimas. A história é quase ótima. A trilha sonora quase funciona o tempo todo. O filme quase consegue emocionar. Mas não chega lá nunca. Acho que por causa de um roteiro mal organizado. Tudo que vemos no filme é válido. Só que a ordem dos acontecimentos poderia ter sido trocada. Algumas situações são levemente forçadas quando colocadas depois de outras. Tira um pouco da credibilidade do filme por inteiro. O que mais funciona é a metáfora que o filme faz com a forma da protagonista lidar com sua ansiedade e mania de controle. A direção segue bem uma vibe “indie” e funciona para o que se propõe. Foi uma boa estréia para a diretora. Só deveria ter equilibrado melhor a mistura de comédia com o drama intenso da trama onde uma irmã precisa ajudar seu irmão viciado em heroína a buscar ajuda, tudo isso no curso de uma tarde. É uma idéia boa. Se tivessem alguns minutinhos a mais e um pouco mais de fluidez nos acontecimentos, o filme ganharia mais força. Vale a curiosidade para ver o Dave Franco melhorando cada vez mais suas atuações.
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