Dirigido por Damien Leone
Pra quem quer realmente desligar o cérebro (termo que não me agrada muito) e curtir um festival de criatividade “escatológica” e brutal, recheado de gore e muitas mortes gráficas, é um prato cheio. O filme tem muito uma pegada anos 80, onde não se importavam tanto com lógica ou ações coerentes dos personagens. O roteiro tinha foco, único e exclusivo, em mostrar o assassino matando as vítimas on screen. Talvez pela nossa exigência atual em termos de veracidade de roteiro, esse filme tenha pesado um pouco. São atitudes MUITO estúpidas tomadas por todo o elenco. Algumas outras que não tem porque estarem acontecendo a não ser para o vilão (um palhaço assassino EXCELENTEMENTE caracterizado, diga-se de passagem) chegar por trás e matar a pessoa, ou pelo menos facilitar a vida dele. Mas daí, a gente nunca reclamou de muitas situações extremamente forçadas em Sexta Feira 13 e todos os slashers oitentistas, então…acho que no fim das contas vale pela diversão. O palhaço é COMPLETAMENTE perturbado e só isso já garante sucesso para o que se propõe. Pra quem tem medo de palhaço, não recomendaria. Esse filme é continuação de All Hallow’s Eve, do mesmo diretor, com o mesmo palhaço. E no final desse segundo entendemos que estamos diante de um novo Jason/Freddy/Michael Myers da vida ou pelo menos uma tentativa de criar um serial killer imortal moderno. Hatchet tentou isso no início dos anos 2000 mas puxou muito pro lado da paródia e por isso não vingou. Art the Clown tem tudo pra dar certo! Assim espero!
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