Dirigido por Peyton Reed
A continuação de Homem Formiga perde muito seu fôlego se formos considerar que foi o filme da Marvel que veio depois de Guerra Infinita. Os universos de todos os personagens já foram definidos e bastante explorados. Por mais que só tenhamos um filme do Homem Formiga, ele já havia sido inserido ao lado dos outros Avengers. Ao trazê-lo de volta explicando onde ele estava durante os acontecimentos de Guerra Infinita encontramos um problema. A história que acompanhamos aqui é bastante sem sal. Não traz nada de novo e parece muitas vezes bobinha. Muito disso por causa de algumas piadas que realmente não colam (talvez para crianças de 10 anos de idade). Mas a falta de vilões “de verdade” e de uma ameaça maior transforma o filme em uma mera sessão da tarde (e isso em um sentido não tão bom). A adição da Vespa trouxe uma novidade que anima o espectador. Os dois juntos formam uma dupla excelente que pode ser usada muito bem no próximo Os Vingadores. Aliás a primeira cena pós-créditos é talvez a melhor cena do filme todo. Fiquem para ver! Achei legal também que criou-se quase que um mini universo dentro dessa história com pelo menos uns 4 super-heróis que podem ser explorados. Um deles sem graça a beça aqui, e outro sem muito tempo para fazer algo. Mas se bem explorados daqui pra frente podem dar uma bela bossa. Ansioso por isso. Mas o filme em si é ok. Boas cenas de ação, criativas dentro do conceito do filme (diminuir e aumentar as coisas) e um elenco, em sua maioria, muito bom (destaque não só para Evangeline Lilly como para o Michael Peña, hilário). A direção me pareceu não saber muito bem o que fazer com o filme, tendo em vista que o primeiro é extremamente divertido e empolgante. Acho que isso por causa do roteiro que parece ter assumido o fato de ser um filme transitório. Isso tornou tudo meio sem graça. Mas diverte? Sim com certeza. Mas só isso mesmo.
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