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Foto do escritorBruno Santiago

🇺🇸 Christopher Robin (2018) 🌕🌕🌗


Dirigido por Marc Forster


Fui esperando não muita coisa, e até a terceira parte me surpreendi. Que filme fofinho! Fiquei cheio de lágrimas nos olhos quase que durante toda a primeira metade do filme.  O filme funciona mesmo é na interação do Ewan McGregor com os bichinhos. A relações humanas, assim como os personagens, são todos muito caricatos e infantis demais. Talvez essa seja a idéia, focar num público mais jovem. Mas é inevitável não comparar ao desenho clássico, aonde o Winnie the Pooh e seus amiguinhos fazem parte da imaginação do Christopher Robin. Se tivessem mantido essa premissa, o filme sairia de uma aventura boba infantil para um campo mais adulto e com umas reflexões mais legais. Do jeito que foi feito é tudo muito simples e sem muitas camadas. É o que é. No terceiro ato quando o foco fica todo na vida adulta do Christopher Robin e o bichos saem interagindo com a sociedade londrina, o filme perde a força e só não deixa a gente entediado porque é bem rápido.  Mas toda a parte técnica é o que faz o filme. A caracterização dos bichos é incrível de tão perfeita! A textura e os movimentos são super críveis, e somados a toda a ambientação, dessaturada, com cores pastéis, entrega um climão vintage aconchegante (essa é a palavra). Assistir esse filme numa tarde chuvosa embaixo do cobertor com chocolate quente deve ser o que há.  Destaque total para o personagem do Bisonho (Ió, aqui, o burro deprimido). Todas as falas dele são engraçadas e roubam a cena. É compreensível porque deram tanto tempo para ele em cena. Melhor personagem. E o Ursinho Poof é a coisa mais adorável que existe. Impossível não ficar com nó na garganta a cada fala que ele diz.  Um filme passageiro, que encanta, de leve, nos momentos iniciais e quando estamos dentro do mundo dos bichinhos, mas que perde muito na tentativa frustrada de inovar.



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